São 07 espécies de tartarugas presentes nos oceanos, sendo 05 vistas em águas brasileiras: Tartaruga Verde (Quelonia mydas), Tartaruga Olivácea (Lepidochelys olivacea), Tartaruga de Pente (Eretmochelys imbricata), Tartaruga Cabeçuda (Caretta caretta) e Tartaruga de Couro (Dermochelys coriacea).
As tartarugas marinhas são répteis existentes há mais de 180 milhões de anos. Sua origem foi na terra e, na sua aventura para o mar, evoluíram bastante.
Diferenciando-se de outros répteis as tartarugas marinhas, evoluíram, diminuindo o número de vértebras e as que sobraram se fundiram às costelas, formando uma carapaça resistente, embora leve que possui função de proteção contra predadores e aumenta a hidrodinâmica. Perderam os dentes, ganharam uma espécie de bico e suas patas de transformaram em nadadeiras. Respiram por pulmões, mas podem permanecer algumas horas embaixo d'água. Para isso o organismo funciona lentamente e o coração bate devagar, num fenômeno chamado de bradicardia, em que o fornecimento de oxigênio é auxiliado por um tipo de respiração acessória, feita pela faringe e cloaca.
O acasalamento, entre machos e fêmeas, ocorre no mar. A reprodução no litoral brasileiro acontece entre os meses de setembro a fevereiro e entre dezembro e maio nas ilhas oceânicas. Uma fêmea pode realizar de três a cinco desovas por temporada, com intervalos médios de 10 a 15 dias, cada uma com cerca de 120 ovos, em média. Os filhotes nascem cerca de 50 dias após a postura dos ovos, incubadas pelo calor do sol.
A luta pela sobrevivência da espécie impressiona e comove. Estima-se que, de cada mil tartarugas nascidas, apenas uma ou duas chegarão à idade adult.
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