Os cientistas chamam águas-vivas de medusas, e explicam que elas pertencem ao grupo Filo cnidária. Pode parecer estranho, mas elas são parentes dos corais e das anêmonas. Têm a mesma estrutura: um corpo em forma de saco, com uma única abertura, sem cérebro, coração ou pulmões. As espécies mais comuns no Brasil são Aurelia e Chrysaora. Os acidentes mais graves são com Chiropsalmus quadrumanus, que não aparecem no oceano Atlântico.
Os celenterados são também chamados cnidários. A água-viva, a caravela, a hidra e os corais são alguns exemplos de celenterados. Eles são aquáticos e vivem principalmente no mar.
A água-viva e a caravela têm vida livre e são levados pelas ondas. Os corais, a hidra e a actínia (anêmona-do-mar) vivem presos a um suporte, por exemplo, no fundo do mar ou sobre rochas.
Todos os celenterados têm o corpo formado por duas camadas de células, interligadas por uma substancia chamada mesogléia, que dá ao animal uma aparência gelatinosa.
Os cnidócitos, pequenas células na forma de um saco, possuem uma cápsula (nematocisto), dentro da qual se encontra um filamento enrolado, que serve para injetar uma substância urticante.
Cada cnidócito possui um cílio que, ao ser tocado, dispara um filamento. A ação conjunta de muitos cnidócitos pode ferir um predador ou paralisar rapidamente uma pequena presa. Uma vez descarregado, o cnidócito é substituído.
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